Centrais sindicais fazem manifesto

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Digite aqui o resumo do post Centrais sindicais fizeram, ontem às 10h, manifestação na frente da Superintendente Regional do Trabalho e Emprego da Bahia, na Avenida Sete, reivindicando redução na jornada de trabalho, de 44h para 40h semanais. O propósito do manifesto segundo o Presidente Estadual da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) na Bahia, Adilson Araújo, foi atrair a atenção da sociedade para que possam exigir dos governantes, a aprovação da proposta de emenda à Constituição (Pec 231/95) - em análise na Câmara há 14 anos-, que reduz a carga máxima de trabalho e o aumento no valor da hora extra de trabalho dos atuais 50 % para 75 %. O parecer foi apresentado na comissão especial que analisa o mérito da PEC, criada pelo Deputado Federal Vincentino (PT-SP).

Digite aqui o resto do post Ainda ontem, no mesmo horário, na Reitoria da Universidade Federal da Bahia (Ufba) o sindicato da Associação dos Servidores Técnicos Administrativo da Ufba (Assufba) e os técnicos administrativos do Hospital Universitário Professor Edgard Santos (Hupes) e da Maternidade Climério de Oliveira (Mco), após realizar uma manifestação para cobrar a implantação do Decreto Presidencial 4836/03 pelo reitor Naomar de Almeida, que também estabelece a redução da carga horária de trabalho, teve sua solicitação atendida com a jornada reduzida para 30h semanais.
Trabalhar de segunda a sexta-feira apenas sete horas e doze minutos sem ter redução salarial. Estas são as exigências dos sindicalistas. Eles afirmam que com a aprovação da medida os trabalhadores terão rendimento profissional maior, menos acidentes provocados pela fadiga e geração de novos empregos. O diretor do Núcleo de Químicos e Petroleiros da CTB e funcionário da Petrobras, Vanderlei Pereira, disse que na Petrobras a carga horária já é de 6h, no entanto “o número de horas extras aumentaram”. Segundo os dados do Dieese - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, com a aprovação da emenda, aconteceria à geração de 2.5 milhões de empregos. Chegar mais cedo em casa, ter tempo para o lazer e se especializar são alguns dos benefícios que os trabalhadores reclamam não poder realizar, trabalhando 8h por dia. O comerciante, Clovis Santos que passava pela Superintendente na hora do manifesto, após escutar as solicitações, foi uma das primeiras pessoas a apoiar os manifestantes em sua luta. Ele alegou que com a aprovação da proposta de emenda teria mais tempo para família, pois com o tempo de trabalho atual, “o estresse e o cansaço não permite que eu faça nada”. Além de Clovis, os transeuntes que chegavam ao local falavam que o apoio da liberação da ementa tem que ser um trabalho conjunto dos sindicatos e do governo.
Ontem, a partir das 14h, no Auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados, teve a votação final da matéria. Se o parecer for aprovado pela comissão especial, será levado à discussão e votação no plenário da Câmara, em dois turnos de votação. Para aprovação da proposta, serão necessários no mínimo de 308 votos favoráveis, nos dois turnos de votação. Aprovada pela Câmara, a PEC será encaminhada à discussão e votação, também em dois turnos, pelo Senado Federal.
A ASSUFBA Sindicato, depois de manifestos aonde os servidores clamavam "30 horas já" e "Servidores unidos, jamais serão vencidos”, conseguiram a diminuição da jornada de trabalho. Na reunião, acompanhada de perto pelos trabalhadores, foi feito o anúncio da manutenção da jornada de 30 horas. Ao final, os sindicalistas alertaram que, “caso o reajuste salarial anunciado pelo Governo não saia, haverá greve da categoria em todo o país”.

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