Inverno propicia doenças respiratórias

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Resumo do post O inverno já começou, e com ele chega à preocupação com as doenças respiratórias. O presidente da Academia Brasileira de Laringologia e Voz (ABLV), Paulo Perazzo, além da mudança climática e o contato com os ácaros das roupas que ficaram por muito tempo guardado, o consumo de bebidas alcoólicas, líquidos gelados e cigarro, somados à ausência de cuidados médicos favorecem a evolução de problemas nas vias respiratórias. Preocupado com as “enfermidades de inverno” os pneumologistas e otorrinolaringologistas recomendam a população o uso de algumas medidas para evitar-las. Entre os males que pioram no inverno estão, rinite infecciosa e sinusite viral ou bacteriana que podem ser reconhecidas por sintomas como febre baixa, dor facial, secreção nasal e otite - inflamação do ouvido, bronquite, asma, resfriado e gripe.

Resto do post O número de atendimentos nos hospitais e clinicas da cidade aumentam e pacientes com sintomas diversos como: obstrução nasal, coriza, expectoração, febre, mal-estar geral e falta de apetite são vistos nas salas de emergências. De acordo com os especialistas, a cada ano os casos de doenças respiratórias, em especial as alergias, aumentam. E com as baixas temperaturas os vírus são transmitidos com mais facilidade. Muitos fatores contribuem para se contrair a doença e suas complicações como, os ambientes fechados e aquecedores ligados. Segundo os otorrinos o uso de aparelhos de ar-condicionado resseca as mucosas das vias aéreas e ajuda a destruir os anticorpos existentes no organismo humano que realizam a defesa do mesmo contra os vírus, deixando-nos mais vulneráveis às infecções.
Indivíduos de baixa imunidade como, crianças menores de cinco anos, idosos e pessoas que apresentam debilidade física, devem ter atenções redobradas. Segundo o pneumologista pediátrico Clemax Couto Sant’Anna, devido o sistema imunológico das crianças ainda estarem em estágio de desenvolvimento, elas podem ter, anualmente, “de 4 a 8 infecções respiratórias agudas, com cerca de 10% evoluindo para pneumonia e aproximadamente 15% poderão morrer, por não terem tido acesso ao tratamento adequado em tempo hábil ou durante a internação hospitalar”, relatou.
Como o aparelho respiratório tem vários tipos de doença e o tratamento varia de acordo com a enfermidade apresentada. Os pneumologistas informam que para evitar a instalação dos vírus que causam doenças respiratórias, no organismo, ao invés do uso de descongestionantes, antitussígenos, antiinflamatórios e outros medicamentos, a população deve realizar atos mais saudáveis como, a aderência de uma boa alimentação, o consumo de vitamina C e beber líquido. Fazer algumas ações como, manter o ambiente limpo e ventilado, ter uma alimentação saudável, ingerir muito líquido, evitar o contato com o cigarro em ambientes fechados, substituir os agasalhos de lã por moletom, couro ou nylon, remover o pó dos móveis, evitarem grandes aglomerações em época de epidemia de doença transmitida por via respiratória e substituir as vassouras e espanadores por panos úmidos.
Paulo Perazzo alerta que um dos grandes problemas no tratamento das doenças respiratórias é a automedicação, pois na maioria das vezes as enfermidades são muito parecidas, e como as pessoas costumam tomar antibióticos sem ter certeza de qual doença a está afetando, “o excesso de remédios pode levar à imunidade do vírus, fazendo com o tempo, que estes medicamentos não tenham mais efeito. Daí a importância de se procurar auxílio do médico, que irá fazer o diagnóstico e oferecer o melhor tratamento para o paciente”, explicou.

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