Resumo do post Os festejos da festa cívica do 2 de julho tiveram grande participação da população em Salvador. Os 186 anos da Independência da Bahia foram comemorados com várias manifestações dos soterapolitanos, que acordaram com toda energia característica e foram às ruas celebrar. Pela manhã, uma alvorada no Largo da Lapinha deu ínicio aos festejos, que continuaram com hasteamento da bandeira, discursos, colocação de flores no Monumento ao Dois de Julho, queima de fogos, chuvas de papeis picados, salva de palmas e acendimento da pira. Além das saudações e agradecimentos aos heróis libertadores, o desfile do caboclo e da cabocla marcou o inicio da festa pelas ruas de Salvador.
Resto do post A fim de lembrar e homenagear a participação das tropas brasileiras do Exército e da Marinha na luta pela libertação dos baianos, os representantes das Forças Armadas também participaram do cortejo. Podiam ser vistos atrás do carro do caboclo, o vice - almirante Arnom Lima Barbosa, o comandante da 6° Região Militar, general João Francisco Ferreira, e o coronel Farcic Pedro Luis, da Aeronáutica, que relatou, "se a aeronáutica já existisse na época, também batalhariamos pela liberdade deste povo baiano que faz este lindo desfile cívico".
"Cresce, oh! Filho de minha alma. Para a pátria defender". Nos braços dos pais ou sobre seus ombros, crianças de várias idades, fascinadas pelo que viam, faziam sua festa entre os milhares de baianos que acompanhavam o desfile. A pequena Jaqueline, 8 meses, já estava aprendendo sobre a sua história. Seus pais Robson Luis e Ivone Rita lhe mostrava todas as figuras que passavam diante dos olhos e contavam a importância de cada um na história da Independêcia. Vestido de Tupi Guarani, Daniel Santana, 11 anos, radiante de alegria, desfilava na frente do carro do caboclo e dançava, apontando a lança que segurava para o ar como se realmente estivesse se preparando para uma batalha. Ele que participa do grupo cultural Itaparica disse que"estar vestido como um dos heróis é uma emoção muito grande"
Para lembrar o auxílio dos negros na luta pela Independência da Bahia, o Núcleo de Religiões de Matriz Africana da Policia Militar da Bahia, depois de realizar um padê, oferecido a Exu, no Pavilhão Dois de Julho, no Largo da Lapinha, pediu licença e proteção para usar as ruas, no trecho entre a Lapinha e o Campo Grande. Seguiram o cortejo entoando cantigas acompanhadas dos sons dos atabaques. O presidente do núcleo, o policial Narcio, explicou que o grupo de 200 oficiais, civil e militar, "representam a religião matriz africana em especial o caboclo e referenda a nossa ancestralidade. Lembrando a importância do negro e do caboclo na independência".
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