Resto do post A fim de lembrar e homenagear a participação das tropas brasileiras do Exército e da Marinha na luta pela libertação dos baianos, os representantes das Forças Armadas também participaram do cortejo. Podiam ser vistos atrás do carro do caboclo, o vice - almirante Arnom Lima Barbosa, o comandante da 6° Região Militar, general João Francisco Ferreira, e o coronel Farcic Pedro Luis, da Aeronáutica, que relatou, "se a aeronáutica já existisse na época, também batalhariamos pela liberdade deste povo baiano que faz este lindo desfile cívico".
"Cresce, oh! Filho de minha alma. Para a pátria defender". Nos braços dos pais ou sobre seus ombros, crianças de várias idades, fascinadas pelo que viam, faziam sua festa entre os milhares de baianos que acompanhavam o desfile. A pequena Jaqueline, 8 meses, já estava aprendendo sobre a sua história. Seus pais Robson Luis e Ivone Rita lhe mostrava todas as figuras que passavam diante dos olhos e contavam a importância de cada um na história da Independêcia. Vestido de Tupi Guarani, Daniel Santana, 11 anos, radiante de alegria, desfilava na frente do carro do caboclo e dançava, apontando a lança que segurava para o ar como se realmente estivesse se preparando para uma batalha. Ele que participa do grupo cultural Itaparica disse que"estar vestido como um dos heróis é uma emoção muito grande"
Para lembrar o auxílio dos negros na luta pela Independência da Bahia, o Núcleo de Religiões de Matriz Africana da Policia Militar da Bahia, depois de realizar um padê, oferecido a Exu, no Pavilhão Dois de Julho, no Largo da Lapinha, pediu licença e proteção para usar as ruas, no trecho entre a Lapinha e o Campo Grande. Seguiram o cortejo entoando cantigas acompanhadas dos sons dos atabaques. O presidente do núcleo, o policial Narcio, explicou que o grupo de 200 oficiais, civil e militar, "representam a religião matriz africana em especial o caboclo e referenda a nossa ancestralidade. Lembrando a importância do negro e do caboclo na independência".
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