Resumo do post Por acreditar que poucas pessoas estão preparadas para a “responsabilidade e a sobrecarga” que é cuidar de um portador de doença de Alzheimer e similares, a Associação Baiana de Parkinson e Alzheimer (ABaPAz) realizou, ontem,(24), no Hotel Mercure, Rio Vermelho, o I Encontro Baiano de Cuidadores, onde através de palestras com geriatras foram realizadas orientações e um pouco de recreação e relaxamento para os cuidadores e familiares de pessoas com a doença. A vice-presidente da ABaPAz, Beila Carvalho explica que o evento foi idealizado pensando principalmente nos familiares, por que “o impacto do diagnóstico em uma família é desalentador, pois existe um desconhecimento da doença, do que fazer, como agir, como entender a pessoa afetada e seu próprio sentimento”.
Resto do postO encontro que contou com a presença de 80 pessoas, através de palestras e discussão de temas ajudou as pessoas a esclarecer as suas dúvidas. Olívia Pereira, cuidadora de uma idosa com mal de Parkinson, explicou que muitas coisas ditas pelas palestrantes ela não sabia e agora que sabe pode realizar um trabalho melhor e que “agora vou passar a seguir os três passos ensinados: o primeiro de conhecer a doença, o segundo de entendê-la e, o terceiro de cuidar da minha saúde para que eu possa ter forças para cuidar da minha paciente”.
“O Alzheimer e o Parkinson são doenças progressivas e degenerativas que atacam o cérebro, afetando as habilidades das pessoas, criando um impacto em suas vida”, explica a terapeuta ocupacional Glicia Barcelar. No entanto a qualidade de vida dos indivíduos que sofrem com esta e outras enfermidades pode ser transformada com a realização de alguns cuidados. Segundo a terapeuta estratégias comportamentais podem ajudá-los a viver melhor, a exemplo de “estimular o tático de um paciente de Alzheimer que não consegui levar à comida a boca com o processo de apenas dar um toque no braço dele”.
Por não dispor de uma vida financeira melhor, muitas vezes os parentes contratam pessoas sem especialização para tomar conta de seus entes idosos, mas isso pode ser um perigo. Segundo Barcelar “muitas vezes uma pessoa comum que é contratada para trabalhar como cuidadora não enxerga as ações feitas pelo idoso, como sintoma da doença. Elas acham que é birra, implicância e muitas vezes com o stress acabam agredindo o paciente”. Ela informa ainda “para evitar essas ações às pessoas tem que procurar realizar um curso de especialização, seja no Hospital Irmã Dulce, na ABaPAz ou na Sociedade de Geriatria”.
Apoiar, informar e orientar portadores das doenças que causam demência. Esse foi o motivo da criação do I Encontro Baiano de Cuidadores. Segundo Carvalho o evento vai continuar acontecendo, pois, “uma das maneiras mais importantes de ajudar as pessoas é oferecer-lhes informação. É esclarecer a quem vai cuidar o que é a doença, como ele pode ajudar”. Para ela o cuidador também precisa ser incentivado, pois “sendo incentivado ele realiza um trabalho melhor. Então pensando nisso foi que nós lutamos e hoje temos um projeto de lei tramitando no Congresso para a regularização da profissão”.
Encontro ensina cuidadores a realizar um trabalho melhor
| author: gasandancasPosts Relacionados:
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário