Manifestações causam transtornos a moradores

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Resumo do post Moradores do Recanto do Cajueiro fizeram ontem (20), às 7h, manifestação na Coelba do posto Pirajá, localizada na entrada da Estação Pirajá, reivindicando a solução da falta de energia na comunidade. Segundo o presidente da Associação do bairro, José Raimundo Souza, “150 moradores estão há dois anos sem energia e mesmo após ter sido encaminhado um abaixo assinado à Coelba, em 2008, e nada foi feito”. O manifesto do grupo de moradores que saiu em caminhada da Mata Escura, parou na entrada do Santo Inácio, fechando a via de acesso ao bairro por cerca de uma hora e meia, e depois prosseguiu até o posto da Coelba. A manifestação prejudicou vários cidadãos que tiveram o seu direito de ir e vir interferido. Ainda no mesmo horário e local um grupo formado por amigos e parentes de Tiago Araújo, assassinado no campo de futebol, no final de linha do Santo Inácio, bloqueou a via de saída do bairro com o intuito de protestar contra a violência e o “abandono das autoridades” para com o local.

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Com os pontos de ônibus lotados e nenhum veículo no fim de linha, por causa do fechamento da entrada do bairro Jardim Santo Inácio, chegar cedo no trabalho e cumprir os compromissos foi praticamente impossível. A única solução encontrada por alguns moradores foi se reunirem em pequenos grupos - para se proteger da violência que vem acometendo o local, onde em menos de 15 dias foram contabilizados 4 assassinatos -, e andar até a Estação Pirajá para tomarem uma condução e chegarem aos seus respectivos trabalhos.
Acontecendo simultaneamente os dois manifestos também trouxeram problemas para os motoristas e motociclistas. Com as vias interditadas pela barreira feita de troncos de árvores, colchões e portas de geladeira, logo o trânsito ficou congestionado e com engarrafamentos de até 10 km.
Impossibilitados de chegar aos seus destinos, revoltados, muitos condutores de veículos para se livrar dos transtornos, deram meia volta e procuraram outros caminhos de escape. Mas nem todos condenavam a ação dos manifestantes. Eugênio Souza, que aguardava pacientemente em seu carro disse que, “apóio as pessoas que vão até a rua, desta forma, sem fazer algazarra, lutar pelo seu direito”. Por volta das 8h, viaturas da Transalvador e da Polícia Militar tentavam regularizar o trânsito.

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