Nordeste registra primeiro caso de óbito por gripe A

Resumo do post Até agora, nenhuma vítima fatal do influenza A foi registrado na Bahia. Segundo a coordenadora de Vigilância Epidemiológica Municipal Cristiane Cardoso, a fim de evitar o agravamento da Gripe Suína em Salvador, os profissionais que trabalham, nos 111 centros e postos de saúde, além das 45 Unidades de Saúde da Família, foram orientados a investigar a doença, para ter certeza se é gripe comum ou a provocada pelo vírus H1N1. No entanto, a primeira morte ocorrida no Nordeste foi constatada ontem em Paraíba. Segundo informações da Secretaria de Saúde da Paraíba, um homem de 31 anos de idade morreu, pela manhã no Hospital Universitário de João Pessoa, por complicações decorrentes da gripe influenza A (H1N1). De acordo com a secretaria, a vítima sofria de doença pulmonar crônica e teria sentido os primeiros sintomas da gripe no último dia 22, quando deu entrada na unidade de saúde apresentando febre, corisa, dor de garganta e falta de ar. Com este caso, o número de mortos pela doença no Brasil aumenta para 46.

Digite aqui o resto do post Segundo Cardoso os profissionais e agentes que trabalham nos postos do Serviço Único de Saúde (SUS) passaram por aulas de especialização na constatação da doença e agora estão capacitados para atender a comunidade com suspeita da doença. “O paciente que for a um dos pontos de atendimento do SUS será avaliado. Caso o agente de saúde verifique que individuo tem grandes possibilidades de esta com a doença, além de passar recomendações para evitar que ele prolifere o vírus, o encaminhara para tratamento no Hospital Otavio Mangabeira. Já os médicos que trabalham nos postos de saúde além de poderem realizar recomendações aos pacientes, caso necessário, poderão receitar o medicamento de combate à gripe”, explica Cardoso.

Mesmo com os médicos que prestam atendimentos nos postos, podendo realizar a autorização para as pessoas pegar o fosfato de oseltamivir, no Hospital Otavio. Cardoso alerta que apenas os pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48h, desde o inicio dos sintomas, e as pessoas com maior risco de apresentar quadro clinico grave é que terão acesso ao medicamento. Ela ainda relata que “os cuidados devem ser redobrados com os indivíduos do grupo de risco, composto por idosos, crianças, gestantes, pessoas com diabetes, doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica, deficiência imunológica, pois não temos como evitar a gripe A, mas temos que combater o aumento da doença e isso só é possível através de algumas ações básicas de higiene”.

Para prevenir os sintomas da gripe comum, a sanzonal, muitas pessoas realizam a sua própria medicação. No entanto, Cardoso alerta que no caso da Influenza A, a automedicação não deve ser realizada de forma nenhuma, pois “o uso indiscriminado do antiviral, fosfato de oseltamivir, para todos os casos de gripe pode tornar o vírus A resistente ao medicamento, isto é diminuir a eficácia no tratamento da doença”. Ela disse que a melhor maneira de evitar o contágio ainda é “lavar as mãos com água e sabão regularmente, evitar tocar nos olhos, nariz ou boca após contato com superfícies, proteger com lenço descartáveis a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, evitar aglomeração e lugares fechados e alimentação saudável e balanceada”.