95% dos boxes da Ceasa notificados pela Codecon

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Resumo do post Produtos fracionados sem prazo de validade, sete mercadorias vencidas e gêneros alimentícios sem preços, levaram os funcionários da Coordenadoria de Defesa do Consumidor (Codecon) a notificar cerca de, 95% dos boxes, existentes na Ceasa do Rio Vermelho. Apesar das irregularidades nenhum posto de venda teve punição, pois segundo o Coordenador da Codecon, o advogado Rubem Carneiro Filho, no primeiro momento da visita acontece uma Campanha Educativa, aonde “através de conversação com os proprietários, são passadas informações para que eles se enquadrem no artigo 6º e 39 da Lei 8.078 onde, o primeiro dispõe sobre os direitos básicos do consumidor e, o segundo sobre defesa das práticas abusivas”. A fiscalização que aconteceu ontem, as 9h30, foi realizada após serem contabilizadas denúncias anônimas que acusavam falta de higiene nos estabelecimentos.

Resto do post Pedindo licença para entrar nos boxes, os fiscais observavam higiene dos lugares, alvará de funcionamento e, avaliavam todos os produtos alimentícios quanto às condições de acomodação e de refrigeramento, validade e a disposição dos preços. Durante a avaliação era possível ver vários donos e funcionários de estabelecimentos, tentando regularizar os seus boxes antes dos agentes da Codecon chegarem para fazer a inspeção. Em um local de venda de produtos frios e congelados, quando o fiscal chegou encontrou uma funcionária e a dona com uma caneta na mão e um rolo de etiqueta de preços afixando o prazo de validade nos produtos. No entanto os esforços não adiantaram, pois o local foi notificado por não ter a informação. A chefe de fiscalização da Codecon, Rose Estrela explicou que, “é importante todos os produtos terem a marca e procedência para que os clientes não se sintam lesados”.
O balanço final da inspeção resultou em dois boxes notificados por produtos vencidos e, 95% por ter alimentos fracionados sem prazo de validade e, sem preços. Entre os locais que teve a destruição de mercadoria vencida decretada estavam, o Koisas da Bahia, com quatro latas de refrigerante, que foram abertas e tiveram o liquido derramado na pia. E o Sertão Baiano, que teve três sacos de pães de alhos colocados no lixo e, jogado detergente por cima. A Codecom explicou que o procedimento com os pães foi feito desta forma “para evitar que algum individuo pegue o alimento no lixo a fim de saciar a fome e, depois de ingeri-lo passe mau”.
As pessoas que tinham ido às compras no Ceasa aproveitaram o trabalho da Codecon para se informar dos melhores boxes. A dona de casa Marisangela Andrade que acompanhada da família levou o paulista Paulo Cavalcante para comprar alguns alimentos, aproveitou o trabalho dos fiscais e se informou sobre o estabelecimento higiênico e regularizado para fazer suas compras. Vendo o coordenador Rubem na comitiva de fiscalizadores, o marido de Marisangela aproveitou para registrar uma reclamação sobre a falta de explicitação dos preços, “tudo deveria ter o seu preço explicito, por que às vezes o produto custa um valor e o vendedor depois de olhar para você informa outro”.Nem tudo esta perdido. Pelo menos quatro boxes receberam felicitações do coordenador da Codecon por cumprirem as normas da Lei 8.078. Já quase no fundo da Ceasa, é possível ver um dos estandes que estava com tudo correto, a “Peixaria do mar”. João Barbosa proprietário da peixaria disse que em cinco anos de fiscalização nunca teve nenhum problema com o seu comercio, pois antes de abri-lo procurou se informar através de cursos no Sebrae sobre o que precisava fazer para “viver na regularidade com os órgãos públicos”. Os estabelecimentos notificados têm dez dias para corrigir os problemas, caso isso não aconteça a Codecon disse que vai aplicar sanções de punições.

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