Sesab adere novas medidas sobre a gripe A

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Resumo do post Disponibilização de pelo menos um técnico, em cada unidade de saúde da rede própria da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), para coletar material de pacientes com suspeita da Influenza H1N1, maior divulgação interna sobre ações preventivas, informações aos funcionários de saúde sobre os cuidados a serem realizados com os pacientes e acompanhantes. Essas são as novas medidas sobre a Gripe A adotadas pela Sesab, a fim de evitar o agravamento da Influenza H1N1 no estado. As medidas foram decididas na última quarta-feira, (5), em reunião realizada na sede do órgão em Salvador, às 18h, entre o superintendente de Atenção Integral à Saúde, Alfredo Boa Sorte, o diretor de Gestão da rede Própria, Renan Araújo, diretores das unidades de emergência, maternidade e hospitais da Sesab e o coordenador Estadual de Vigilância às Emergências em Saúde Pública, Juarez Dias.

Resto do post A coordenadora do laboratório de vigilância epidemiológica do Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Muniz (Lacen) e da Clavet, Cristiane Motta relata que a coleta do material para o diagnóstico de pessoas infectadas pelo vírus é um trabalho de parceria entre o órgão e os técnicos. Segundo a coordenadora, atualmente cerca de 90% dos 417 municípios existentes na Bahia já tem profissionais apitos para realizar a capitação das amostras. Ela afirma que “mais de 50% dos profissionais de saúde fizeram o curso de um dia, onde eles aprenderam algumas técnicas necessárias na hora de colher à secreção nasal do paciente gripado”.
Motta relata que o exame é fácil de ser realizado, porém exige muito cuidado, pois “o técnico de saúde de nível médio ou superior, vai recolher a secreção produzida pelo nariz do paciente, através do swab (material semelhante a um palito), sem algodão e, além disso, existem pacientes que possuem deformação na área nasal”. Visto que o Laboratório é quem distribui o Kit de coleta para os postos e hospitais de saúde, Motta diz “que só é disponibilizado o material para os centros de saúde que tem profissionais capacitados”.
Com o índice de mortalidade de gestantes pela gripe A, onde segundo os dados do governo até 30 de julho, de 96 óbitos, 54,2% foram vítimas do sexo feminino, sendo 14 gestantes os órgãos de saúde começam a realizar ações voltadas para as futuras mamães. Segundo Renan Araújo vai ser realizado no dia 11 deste mês, na Maternidade Tsylla Babino, um momento específico com as maternidades. Ele explicou que o objetivo da reunião vai ser buscar um protocolo próprio para as grávidas, que fazem parte do grupo de risco, a fim de aprofundar os cuidados a serem realizados, para que elas não sejam infectadas pela gripe.
Segundo a Sesab os médicos e agentes de saúde foram instruídos a atender os pacientes com sintomas de gripe nos hospitais e postos de saúde, tanto dos municípios, como da capital. O órgão reforça que “os gestores só podem encaminhar os pacientes, para o Ambulatório Influenza A [H1N1] do Hospital Otavio Mangabeira, apenas nos casos em que os pacientes apresentem sintomas bem evidentes da gripe A ou nos casos com gravidade”. Juarez Dias, durante a reunião, informou aos participantes, principalmente aos diretores das unidades de emergência, maternidade e hospitais da Sesab, as características da nova gripe, descrevendo os principais sintomas, e das normas para a administração do medicamento à base da substância Oseltamivir, usado para tratamento nos casos grave da nova gripe.
Dados Atuais
Segundo dados mais recentes divulgados pela Sesab, na Bahia, desde a primeira notificação de caso suspeito de influenza A (H1N1), em 24 de abril deste ano, foram considerados suspeitos 324 casos, com 55 confirmados, 58 descartados, 211 em investigação e 1 óbito confirmado laboratorialmente. Dos casos confirmados, 50,9% eram do sexo masculino. A idade média dos casos confirmados é de 27 anos, variando de 3 a 55 anos. A maioria, 76%, era residente em Salvador, e os demais nas outras cidades do estado, a exemplo de três em Cachoeira, dois Lauro de Freitas, dois Ilhéus e 1 nas cidades de Porto Seguro, Guanambi, Camaçari e Feira de Santana, além da cidade de Maceió (Alagoas) e Montevidéu (Uruguai).

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