Resumo do post Suspensão de aulas e crianças trancadas em casas são algumas reações que os baianos já realizam com medo da ação da gripe A. No entanto, enquanto muitos adotam medidas assim, outras pessoas fazem pouco caso da enfermidade e relatam até que se morrerem a única opção é o enterro. Para a Secretária de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), nos casos em que não há sintomas, “não há razão neste momento para suspensão das atividades escolares (aulas) em função da Influenza A (H1N1)”. O órgão reitera, ainda, “a recomendação é que alunos, funcionários e professores com sintomas de gripe é que não devem ir à escola”.
Resto do post Apesar de a Sesab dizer que o vírus não circula livre por Salvador, as pessoas andam assustadas com a possibilidade de contrair a Influenza A. Basta um sintoma similar ao da gripe ou alguém espirrar próximo, para as pessoas já se preocuparem e superlotam as emergências dos postos e hospitais da cidade. O medo está tão impregnado em alguns indivíduos, que os levam a fazer ações drásticas como prevenção. A dona de casa, Teresa Fukumario, é uma dessas. Ela além de achar a suspensão das aulas uma boa decisão frente à proteção do vírus H1N1, relata que também “é necessário os pais evitar que os filhos vão a lugares com aglomerados de pessoas, a exemplo dos shoppings e clubes” e ainda sugere que, “o correto é fazer com que as crianças fiquem em casa”.
Outra situação curiosa foi vista no Hospital Otavio Mangabeira, ontem. Um paciente que esperava atendimento, mesmo usando mascaras e estando o tempo todo sentado, sem contato manual com outras pessoas. De cinco em cinco minutos ia até um suporte com álcool gel, localizado na recepção do ambulatório de Influenza A [H1N1], para limpar as mãos com o produto e enxugar no papel toalha, que ele puxava do suporte com a ponta dos dedos para não ter contato com a máquina e supostamente infectar as mãos. Na porta do hospital, a dona de casa Deise Bárbara, assustada ao lembrar da gripe A, disse que “o medo e inevitável, pois a doença pega a gente e mata. Mas, graças a Deus eu sou muito difícil de ficar gripada”.
Em paralelo aos receosos, algumas pessoas entrevistadas pela equipe de reportagem da Tribuna da Bahia, demonstravam pouca preocupação com as ações da doença e chegaram a relatar que na verdade o grande problema eram as pessoas, que estavam fazendo “tempestade em copo d’água”. A dona de casa Lucia Maria, que chegava ao hospital Otavio Mangabeira, disse que a única solução era prevenir, pois “não tem jeito, se a gente tiver de ter a doença, vai ter. Então não sei para que o medo, o pessoal fica fazendo agonia à toa, é só nos prevenir. E se a pessoa morrer, a única solução vai ser enterrar”. A estudante Ana Rosa, além de concordar com a dona de casa relatou que “não tem medo nenhum, pois a doença é nova e, se eu tiver a gripe me cuido e fico boa”.
Diante da decisão do diretor da Escola Marizia Maior, Carlos Maior de suspender as aulas, supostamente como prevenção da gripe sazonal. A Sesab pronunciou através de nota, em seu site que “não recomenda a suspensão das atividades nas escolas em áreas, municípios ou capital, sem comprovação da transmissão sustentada”. O órgão ainda alerta que “essa orientação se aplica a qualquer época do ano e não somente para este momento, em que estamos vivendo a ocorrência da GRIPE A, mas também para outras doenças como, gripe comum, conjuntivite, diarréia, dentre outras infecções leves transmissíveis”.
Medo da Gripe A causa reação diversas entre os baianos
| author: gasandancasPosts Relacionados:
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário